A Petrobras determinou que, a partir desta semana, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado na cozinha, ficará 6,6% mais caro na modalidade granel. O reajuste foi aplicado no valor negociado entre refinaria e distribuidoras. A medida afeta o segmento de restaurantes, principais compradores do combustível, e pode atingir, ainda, o bolso do consumidor, caso os empresários do setor alimentício optem por repassar os gastos ao preço final dos pratos e lanches.

O preço do GLP a granel estava congelado desde julho de 2008 e a Petrobras alega que a opção pelo reajuste considerou a variação dos preços dos combustíveis que o GLP substitui, tais como gás natural, óleo combustível e óleo diesel, bem como a valorização do barril do petróleo no mercado internacional e a variação cambial durante este período.

Já o GLP doméstico, vendido em botijões de 13kg, não sofre reajuste desde dezembro de 2002.
Em nota, o Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) afirma que “o aumento, indiscutivelmente, afetará o consumidor final”. A expectativa da entidade é de que haja algum repasse. No entanto, não é possível prever qual será o percentual, se igual ou superior ao anunciado, já que os preços do GLP são livres em todos os elos da cadeia e não há tabelamento do produto. Por esse motivo, os preços sofrem variações para cima e para baixo de maneira não uniforme.

Por: Jornal de Brasília