BR luta para terceirizar os aeroportos de São Paulo
Na reunião que o GPA terá com os líderes sindicais em 07/05/07, serão apresentadas as seguintes Diretrizes para a contratação da força de trabalho nos aeroportos.
?DIRETRIZES
1. Força de trabalho será 100% de empregados nas GA?s (Aeroportos de Congonhas e Cumbica), em casos de excepcionalidades (vôos charters, contratos de curto prazo, até 3 meses, sazonalidade da demanda, acidentes ou motivo de força maior) deverá ser discutida com o sindicato local a possibilidade de contratação temporária.
2. Nos aeroportos próprios (Congonhas e Cumbica), o atendimento aos pátios executivos e bases aéreas poderá ser realizado por meio de revendedor.
3. Apoio para minimizar índice de desvio de função.
4. Adoção de turno único em todos aeroporto.?
Para o cumprimento das diretrizes foi enviado ao SIPETROL SP, fax ? GPA 10/07 de 21/05/07, que informava a estimativa de contratação de novos operadores de abastecimento (hoje técnicos de abastecimento):
GASP ? 08
GACON ? 13
Contratações que até o momento não ocorreram, e para piorar o quadro, nos aeroportos que a BR não opera diretamente (Sorocaba, Jundiaí, Marília, Bauru, Piracicaba), onde revendedores operam com a bandeira BR, os técnicos de abastecimento estão sendo contratados como frentistas (o SIPETROL SP está preparando ação de cumprimento do CCT-SINDICOM, e a BR terá responsabilidade solidaria no processo).
Com todos estes problemas, que envolvem confiança e boa fé, a BR quer iniciar uma nova fase de terceirização, usando a clausula 58 do ACT 2009/10. A GPA libera o empregado para mudar de carreira, e com isso contrata um terceiro para a sua vaga.
O SIPETROL SP não aceita esta prática, e não dará o seu aval para a terceirização dos aeroportos, caso a GPA queira transferir seus empregados, terá de contratar outros, até o preenchimento da dotação dos aeroportos.
O SIPETROL SP se preocupa com a situação de cada empregado individualmente, mas antes temos de pensar no coletivo, no futuro da BR e o conjunto de seus trabalhadores.
As terceirizações alem de precarizar a mão de obra (treinamento, salário, benefícios, etc.), tem impacto direto na PETROS, que no futuro não terá como quitar os seus compromissos (aumento de beneficiários e diminuição do pessoal da ativa).
Infelizmente, pela pratica da BR e postura do sindicato, alguém podem se sentir injustiçado, mas basta a Cia. cumprir os acordos assumidos, para que todos, BR x empregados e sindicato, possam seguir em frente com sustentabilidade.
Por: Sipetrol