As coisas andam depressa. Mal terminamos a ultima batalha da campanha salarial e já estamos iniciando outra.

Como nas campanhas anteriores, essa tem todos os ingredientes ? e até um pouco mais ? para ser uma das mais difíceis, já que o país e o mundo acabam de atravessar uma crise de proporções mundiais.

Porém, nós trabalhadores, no momento de negociar com os patrões temos de ter em mente que o Brasil foi um dos poucos países no mundo que conseguiu domar a crise e fazer com que ela tivesse efeitos mínimos para a população. O país cresceu menos, mas não parou de crescer. As empresas venderam menos, mas não pararam de vender. Portanto, os patrões tiveram lucros, mesmo nos piores momentos da crise.

Outro ponto do qual não podemos nos desviar é a mobilização. Patrão nenhum respeita categoria desunida, desinformada e mal organizada.

Bem informados, unidos e mobilizados, temos muito mais chance de arrancar um bom acordo nessa batalha de forças que é a Campanha Salarial.

Nossa principal missão é, além de zelar pelo cumprimento dos deveres dos patrões para com os empregados é lutar por reajustes justos e cada vez mais beneficios para os trabalhadores.

Porém, os companheiros têm de estar imbuídos desse mesmo ideal para que nossa força de pressão seja grande e sentida pelo patrão na mesa de negociaçãos. Eles estão organizados na busca de lucros cada vez maiores.

Então, temos de estar organizados também para poder garantir junto a eles, condições e salários dignos.

Pensem, reflitam, conversem com os colegas sobre isso. De nada vai adiantar nossas reivindicações se os patrões perceberem que a categoria está de bracos cruzados, sem saber o que está acontecendo. Vamos ser uma só voz, forte e contundente, na luta por melhores salários e beneficios.

Essa luta é de todos nós!

Por: José Floriano da Rocha