Milhares de manifestantes de diversas centrais
sindicais protestaram em Brasília no dia 26 de novembro contra a alta na taxa de juros. A manifestação ocorreu em frente ao Banco Central (BC).

No dia seguinte, a taxa básica (Selic) foi elevada de 9,5% para 10% ao ano. O sexto aumento seguido. Para as centrais sindicais,
a taxa de juros elevada só favorece os bancos
e outras instituições financeiras que passam a
receber mais pelas aplicações em títulos públicos.

Além disso, como a Selic serve de referência para as demais taxas, os juros de empréstimos também sobem.

O colegiado de diretores do BC reafirmou,
no entanto, a disposição de dar continuidade à
elevação da taxa de juros para conter a demanda consumista no mercado doméstico e impedir o avanço da inflação, que acumula 5,84% nos últimos 12 meses.

“As altas taxas básicas de juros são contrárias
aos interesses da classe trabalhadora. Contra a inflação, defendemos menos especulação, menos juros e mais produção”, disse a
Central Única dos Trabalhadores (CUT), em nota após o anúncio do BC.
Por: Assessoria de imprensa