SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Central sindical do Chile condena possível privatização

O presidente da Federação de Trabalhadores do Cobre, Raimundo Espinoza, expressou no último dia 21 de janeiro, sua insatisfação com a possibilidade de o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, privatizar parte da Corporação Nacional do Cobre (Codelco). A empresa é considera a maior estatal de extração do minério do mundo. “Não há motivo para a entrada de capital privado na Codelco. Foi entregue [à iniciativa privada] o poder econômico, o poder das comunicações e agora querem levar a empresa mais importante”, criticou.
Em entrevista à rádio Cooperativa, Espinoza assegurou que “ninguém discorda de que esta empresa deve ser competitiva, eficiente, produtiva, porém estamos em desacordo com o plano de privatizar a empresa mais importante do país”. Na opinião do líder sindical, a intenção da Coalizão pela Mudança, à qual pertence Piñera, de privatizar a Codelco é fruto de “uma visão ideológica, ideologizada”. Segundo Espinoza, “para melhorar a gestão não é preciso privatizar”.
Ele informou ainda que os mineiros defenderão a manutenção do caráter estatal da empresa. O líder sindical reconheceu que durante os 20 anos de governo da coalizão governista Concertación, os trabalhadores do setor não fizeram muitas mobilizações, mas garantiu que eles vão “defender os interesses do país” diante de uma proposta de privatização.
No domingo (17), a vitória eleitoral de Piñera pôs fim à sucessão de governos da Concertación, no poder desde o fim da ditadura do general Augusto Pinochet, que durou de 1973 a 1990.

Por: ANSA

MAIS NOTÍCIAS

Direitos reservados ao Sipetrol SP. O conteúdo deste site pode ser reproduzido desde que a fonte seja citada.