SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

CUT elege nova diretoria e aprova Plano de Lutas

O 11º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CONCUT) terminou dia 13 de julho com a aprovação de um plano de lutas para os trabalhadores. Segundo a central sindical, participaram do evento 2.300 delegados e delegadas e 140 sindicalistas de 40 países.

O plano aprovado no CONCUT tem o objetivo de enfrentar os impactos negativos da crise econômica que atinge as economias dos países capitalistas centrais. Para isso centraliza ações no protagonismo da classe trabalhadora no campo e na cidade, na defesa do mercado interno, na geração de emprego, na distribuição de renda, na valorização dos servidores e dos serviços públicos, pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim do fator previdenciário, contrato coletivo nacional de trabalho da construção civil, democratização da comunicação, reforma agrária e por mais recursos para a agricultura familiar.

Está programado para dia 15 de agosto uma grande marcha para levar às ruas a defesa do fim do fator previdenciário, contra desoneração patronal, a rotatividade e precarização, pela ratificação da convenção 158, redução da jornada de trabalho, entre outras lutas.

Paridade de gêneros
Um dos principais momentos do CONCUT aconteceu no dia 12, quando os delegados e delegadas aprovaram a paridade entre homens e mulheres nas instâncias de direção.
A partir das próximas eleições da central, em 2015, a direção Executiva nacional e as direções estaduais da CUT deverão reservar pelo menos 50% de cargos para cada gênero.
Completamente lotado, o auditório do Transamérica Expo Center, onde aconteceu o congresso, foi tomado por bandeiras na cor lilás, batuques e uma verdadeira barricada de mulheres CUTistas que se posicionaram diante da mesa responsável por conduzir a votação.

Abertura
O ex-presidente da CUT, Artur Henrique, disse na cerimônia oficial de abertura, dia 9, que vai se dedicar às eleições municipais desse ano defendendo o voto em candidatos de origem popular e trabalhista, além de intensificar a luta por ampliação de direitos e aumentos salariais.

O presidente da CUT também cobrou do Legislativo e do Ministério do Trabalho a ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe as demissões sem justa causa, e o fim do fator previdenciário.

A CUT defende a fórmula 85/95, elaborada pelas centrais sindicais, para substituir o fator.

?E não me venham com a agenda dos derrotados nessa questão, a agenda da direita, que é criar uma idade mínima para se aposentar. Se alguém acha que um cortador de cana, um químico, um bancário vai conseguir trabalhar desde a adolescência até os 70, 75 anos, está enganado. Essa pessoa vai morrer antes?, disse Artur Henrique.
Por: Assessoria de imprensa

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