Desemprego cai para 7,5%, atingindo uma das menores taxas da história recente
Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada pelo IBGE, a taxa de desocupação no Brasil atingiu 7,5% no trimestre encerrado em abril de 2024. Significa dizer que a taxa de desemprego é uma das menores da história recente.
Esse percentual representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, quando a taxa foi de 7,6%, porém uma queda significativa de 1 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2023, quando ficou em 8,5%.
A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando o indicador registrou 7,2%. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, “a análise anual é favorável, revelando a manutenção da tendência de redução do desemprego observada desde 2023.”
Ela destaca que “a estabilização da desocupação, se deve, principalmente, à redução das perdas do comércio, que observamos no primeiro trimestre, e ao retorno da ocupação no segmento da educação básica pública no ensino fundamental”.
Os números mostram que a população desocupada, ou seja, aqueles que não trabalhavam e estavam buscando uma ocupação, ficou em 8,2 milhões de pessoas, praticamente estável em relação ao trimestre anterior, mas representando uma queda de 9,7% (menos 882 mil desempregados) na comparação anual.
Já a população ocupada atingiu 100,8 milhões de pessoas, um aumento de 2,8% (2,8 milhões de novos postos de trabalho) em relação ao mesmo período de 2023. Contribuíram para esse crescimento os recordes nos contingentes de trabalhadores com e sem carteira assinada, que chegaram a 38,188 milhões e 13,5 milhões, respectivamente.
A massa de rendimentos dos trabalhadores também bateu recorde, alcançando R$ 313,1 bilhões, impulsionada pelo aumento real de 4,7% no rendimento médio, que atingiu R$ 3.151 no trimestre encerrado em abril.