SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

DIA 15 DE MARÇO: A importância de construir um grande DIA NACIONAL DE PARALISAÇÕES!

Companheiras/os,

Os golpistas estão avançando a passos largos no sentido de retirar os direitos dos/as trabalhadores/as, em especial a destruição da previdência pública.

A Comissão Especial da Reforma da Previdência, presidida pelo deputado Carlos Marum (PMDB/MS), tendo como relator o deputado Artur Maia (PPS/BA), analisará a PEC 287/16 em 40 sessões. O prazo para apresentação de emendas é de 10 sessões.

Desde a instalação da Comissão, em apenas dois dias (15 e 16 de fevereiro) já realizaram duas sessões. Existe a previsão de que o relatório seja votado na Comissão Especial no dia 16 de março, ou seja, um dia depois do dia nacional de paralisação.

Essa agenda mostra que os golpistas querem usar sua maioria parlamentar e o apoio da mídia para acelerar o processo ao máximo e para passar o trator sobre os direitos dos/as trabalhadores/as em tempo recorde, sem qualquer debate com a sociedade.

Essa situação torna ainda mais importante o papel da CUT e seus sindicatos filiados na organização de um grande dia nacional de paralisações, lembrando que as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, assim como as demais centrais sindicais informaram que também vão aderir a essa paralisação.

Além de participar ativamente das atividades do dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher), é fundamental que até o dia 15 de março sejam realizados atos nos locais de trabalho, bairros, estações de ônibus, trens, metrôs e locais de grande concentração, com distribuição de jornais e boletins que alertem os trabalhadores sobre as mentiras da mídia e do governo sobre a previdência.

A CUT já disponibilizou vários materiais em seu site que podem ser baixados, impressos e distribuídos eletronicamente.

Lembramos que a Direção Nacional da CUT elaborou Resolução e definiu um calendário de atividades, com três eixos básicos, e que foi discutido com presidentes de Estaduais e Ramos no último dia 09, como segue:

1. Pressão nas bases dos parlamentares, denunciando aqueles favoráveis à Reforma da Previdência e exigindo a sua retirada pelo governo (15 de fevereiro-março);

2. Criação de Comitês Municipais contra a Reforma da Previdência com o objetivo de agregar outros setores da sociedade e de desenvolver, no plano local, um intenso trabalho de agitação, propaganda e mobilização contra a reforma (março);

3. Discussão no local de trabalho. Levar esta discussão para as bases dos sindicatos, mobilizando-os contra a reforma (abril).

O dia 15 de março foi aprovado no Congresso da CNTE como data de início da Greve Nacional da Educação e vem se tornando data de referência para as demais categorias na luta contra a PEC 287/16.

No dia 15 de março os sindicatos devem paralisar o maior número de locais de trabalho possível – ao menos por determinado período – e discutir a situação com os trabalhadores e engajá-los nessa luta.

Realizar atividades de rua (atos ou caminhadas) no final do dia, em conjunto com outros sindicatos CUTistas, movimentos sociais e outras centrais sindicais, onde isso for possível. A defesa da aposentadoria é uma luta de todos os/as trabalhadores/as, sem exceção!

Companheiros/as, a hora é agora. Paralisar tudo que for possível no dia 15. Vamos lutar com os trabalhadores e a população para barrar essa reforma, que na prática é o fim da nossa aposentadoria.

Por: Valdir Fernandes (Tafarel), diretor da CUT São Paulo e Coordenador da Subsede Osasco e Região

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