SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Fechada negociação salarial com o Sindicom

Após negociação entre o Sipetrol-SP e o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), os trabalhadores conseguiram obter aumento real, com destaque para o reajuste de 8% para o piso e 10% no valor do vale-alimentação.

No dia 13 de dezembro de 2012 ocorreu na cidade do Rio de janeiro, a 1ª rodada de negociações com o Sindicom. O sindicato patronal, como de praxe, veio com a ladainha de que a crise econômica está afetando o crescimento das empresas distribuidoras de petróleo. Com isso, ofereceram apenas 5,5% de reajuste salarial, índice que nem sequer repunha a inflação registrada no período.

Uma detalhada argumentação técnica da bancada dos trabalhadores deixou claro que, desde 2004, o setor vem crescendo acima do PIB. No ano de 2012 as vendas cresceram 6,3%, o que deixa as empresas filiadas ao Sindicom com 80% do mercado de combustíveis e lubrificantes do Brasil. Com isso, os trabalhadores rejeitaram a proposta do Sindicom.
Diante disso, foi marcada uma nova rodada de negociações para o dia 17 de janeiro, em São Paulo. Logo no início da 2ª rodada de negociações, o sindicato patronal quis impor aos sindicatos uma nova redação para a cláusula de trabalho aos domingos, o que imediatamente foi rechaçado pelo Sipetrol-SP. Do ponto de vista econômico, nessa 2ª rodada de negociações o Sindicom já veio com um comportamento diferente, propondo um reajuste salarial que já contemplava algum aumento real. Depois de muita negociação, o patronal colocou como proposta um reajuste salarial de 7% e congelamento valor do abono em R$2.100,00.

A bancada dos trabalhadores rejeitou a proposta, continuou reivindicando reajuste diferenciado para o piso salarial, Vale alimentação, vale refeição e reajuste do abono. Não tendo alternativa, o Sindicom apresentou uma nova contraproposta de 7,5% reajuste salarial, que contempla um aumento real em torno de 1,4%, sendo 8% de reajuste para o piso, 10% de reajuste para o Vale alimentação e 7.5% para o abono. A proposta foi aprovada na íntegra pela assembléia dos trabalhadores. Veja como ficaram as principais cláusulas.

Reajuste Salarial
– 7,5% (sobre salário em 31.12.2012, com periculosidade, até R$ 9.825,39)
– salários acima desse teto = parcela fixa de R$ 736,90;

Abono Especial
– R$ 2.257,50 (empregados com salário em 31.12.2012, com periculosidade, até R$ 6.436,52;

Vale-alimentação (Cesta Básica)
– R$ 275,00 (empregados com salário em 31.12.2012, com periculosidade, até R$ 3.600,00);

Salário de Admissão (Piso)
– R$ 1.488,00 + periculosidade, quando devida.

Salário Família
– R$ 23,62

Valor mínimo do ATS
– R$ 511,00

Auxílio-creche
– R$ 535,00

Auxílio-acompanhante
– R$ 324,00

Auxílio ao Dependente Especial
– R$ 700,00

Auxílio-funeral
– R$ 2.755,00

Vale-refeição
– R$ 25,61

Bolsas de Estudos
– R$ 364,00

Indenização sábados (clausula Duração Semanal do Trabalho – §3º.)
– R$ 1.244,00

Indenização domingos (cláusula Duração Semanal do Trabalho – §5º.,b)
- R$ 2.268,00

Por: Assessoria de Imprensa

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