SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Informativo Fepetrol: sem acordo, sindicatos filiados vão para a 4ª reunião no dia 10/02

A 3ª rodada de negociação salarial por vídeo conferência frustrou as expectativas dos representantes dos trabalhadores no último dia 03/02.

Os dirigentes esperavam uma atitude diferente do setor patronal para fechar um acordo, mas não foi isso o que se viu.

O SINDICOM insiste na ideia absurda de retirada e sucateamento de direitos.

Sem avanços, uma nova reunião foi agendada para às 14 horas do próximo dia 10 de fevereiro.

O fato é que a paciência está chegando no limite.

A FEPETROL junto com os sindicatos filiados defende o diálogo como via para um acordo a contento das partes.

No entanto, já deixou claro sua posição em todas as negociações, que a categoria está pronta para luta e que protestos e manifestações podem acontecer nas bases, se o SINDICOM insistir com esse “joguinho” de empurrar com a barriga o atendimento da pauta de reivindicações dos trabalhadores.

Para bom entendedor, o recado foi dado. Agora, o que se espera é bom sendo do setor patronal. Depois não adianta chorar pelo leite derramado.

Pauta do Sindicom (sindicato patronal) fere direitos trabalhistas históricos

A bancada patronal retirou 06 cláusulas de sua pauta apresentada as entidades dos trabalhadores e mantiveram 03 com as seguintes redações que são prejudiciais aos trabalhadores.

Confira!

Por nenhum direito a menos, representantes dos trabalhadores rechaçam contraproposta patronal

A direção da federação e sindicatos filiados marcaram posição nas negociações salariais:

“Rejeitamos essa contra-proposta do Sindicom e apresentamos a proposta que consta no quadro comparativo acima, realizando um movimento com disposição para negociar.

Porém, os representantes da bancada do Sindicom não se dispuseram dar continuidade às negociações neste dia (03), com a desculpa habitual de que tem que consultar as empresas.

Aliás, ao contrário do Sindigás que representa as distribuidoras de GLP, com o qual negociamos à exaustão e fechamos as negociações já na primeira rodada, que aconteceu durante dois dias seguidos.

Dentre todos os sindicatos patronais que negociamos não existe um modelo de negociações tão improdutivo e arcaico como esse com os representantes do Sindicom. Dificulta até para nossa bancada que tem experiência e disposição para negociar, até porque representamos uma categoria que merece respeito.

Essa postura dos representantes do Sindicom demonstra que o setor patronal não está preocupado com a qualidade de vida dos empregados e seus familiares, mas somente com o lucro fácil, mesmo que seja na base da exploração.

Os trabalhadores não mediram esforços durante a pandemia do covid- 19, mesmo colocando sua vida e de suas famílias em risco não deixaram de cumprir suas obrigações. Correram risco diário de contrair o Coronavírus no local de trabalho, já que são obrigados a ter contato com transportadores, que por sua vez têm contato com os consumidores e empregados dos postos de combustíveis, consumidores que comparecem nestes locais para abastecer seus veículos e o público em geral.

Sabemos que, mesmo respeitando todos os protocolos de segurança, ninguém está seguro, o risco de contaminação, principalmente neste setor da economia essencial para a população as empresas deveriam ter um pouco de consideração e valorizar a mão de obra dos trabalhadores (as), não emperrando as negociações e concedendo o reajuste salarial pelo INPC- IBGE e aumento real, como demonstração de reconhecimento da importância dessa mão de obra.

Diante dessa postura, recusamos a contraproposta do Sindicom por não reunir as mínimas condições de ser apresentada na assembleia para os trabalhadores e apresentamos nossa proposta. Nossa luta é maior e vamos buscar unidos o que é nosso por direito.”

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