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Afiliados esperavam dificuldades por parte do setor patronal no decorrer da Campanha Salarial 2021, mas a arrogância dos representantes do SINDICOM superou as expectativas.

Já na primeira reunião por vídeo conferência, em 13/01, veio a decepção. O patronal apresentou uma proposta “IMORAL”, que foi rejeitada de imediato pelos representantes dos trabalhadores.

Não houve clima para continuar com a negociação, já que o SINDICOM insistiu na tese de, ao invés de avançar, retroceder, com a retirada de importantes direitos trabalhistas consagrados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

A proposta consiste de REAJUSTE ZERO E A RETIRADA DO ABONO ESPECIAL, que hoje é de R$ 3.400,00 para salários até R$ 9.663,55, entre outros absurdos.

A Federação não fechou as portas para as negociações, mas defende a continuidade das reuniões em outro parâmetro. Deixou claro para o SINDICOM que sua luta e dos sindicatos filiados continua a mesma: NENHUM DIREITO A MENOS!

CHORANDO DE BARRIGA CHEIA

O patronal se aproveitou da pandemia do coronavírus para chorar dificuldades. Na maior cara de pau disse que atravessa um momento complicado, está administrando a redução dos seus ganhos, resultado da queda acentuada do consumo de combustíveis.

Isto realmente aconteceu durante a quarentena, entre março e abril do ano passado. No entanto, com o processo de flexibilização que permitiu a reabertura gradual do setor econômico, os veículos automotivos voltaram às ruas e estradas, ou seja, a realidade do setor de combustíveis voltou ao normal, assim como, seus lucros.

Os trabalhadores não merecem ser sacrificados pelos patrões “fominhas”. Na Campanha Salarial 2021, eles não reivindicam o impossível, mas o que é justo.

Através da FEPETROL e dos sindicatos filiados, vão buscar na luta a valorização dos seus direitos.

COMPARE AS PROPOSTAS DAS ENTIDADES SINDICAIS E PATRONAL

Algumas reivindicações dos trabalhadores:

• A) Salário Admissão: correspondente ao salário mínimo nominal e calculado pelo índice do DIEESE;
• B) Correção Salarial: salários base e pisos salariais terão correção pelo INPC/IBGE a partir de 1º de janeiro de 2021;
• C) Correção Salarial: salários base e pisos salariais terão correção de 5,45% do INPC-IBGE + 2% de aumento real;
• D) Abono Salarial: valor de R$3.400,00, a ser pago de uma única vez pelas empresas para empregados admitidos até 31/12/2020;
• E) Vale Refeição: valor unitário de R$45,00 a partir de 1º de janeiro de 2021 ou a opção de conversão em vale alimentação;
• F) Vale Alimentação: valor de R$800,00 creditado mensalmente em cartão de crédito;
• G) Vale Combustível: R$600,00, com participação mensal do empregado de 6% sobre o valor combustível;
• H) Participação nos Lucros e Resultados (PLR): valor de R$16.500,00, exercício 2021 até o dia 31/01/2022;
• I) Bolsa de Estudo: valor de R$800,00 a partir de 1º de janeiro de 2021;
• J) Redução de Jornada de Trabalho Sem Redução Salarial de forma gradual até a jornada de 40 horas semanais em 31/12/2022.

Proposta apresentada pelo patronal:

• A) Salário Admissão: R$2.184,00 acrescido do Adicional de Periculosidade, quando devido, totalizando R$2.839,20 por mês;
• B) Vale Alimentação: R$441,00 por mês para empregados com salários de R$6.003,29 (com periculosidade em 31/12/2020);
• C) Vale Refeição: valor facial de R$37,12 totalizando R$965,12 por mês para os empregados com direito a 26 vales mensais e R$816,64 para empregados com direito a 22 vales mensais;
• D) Salário Família: R$36,00 por mês;
• E) Pagamento mínimo do ATS: R$747,00;
• F) Auxílio Creche: R$785,00 por mês;
• G) Auxílio Acompanhante: R$475,00 por mês;
• H) Auxílio Dependente Excepcional: R$1.022,00 por mês;
• I) Auxílio Funeral: R$4.006,00;
• J) Bolsas de Estudos: R$533,00.

OBS.: Renovação das cláusulas anteriores e de algumas cláusulas acima, com alterações constantes da Pauta do SINDICOM encaminhadas às entidades sindicais.

Fortaleça sua categoria e o sindicato para lutarem por seus direitos FIQUE SÓCIO!