SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Joaquim Miranda recebe homenagem na Assembleia por sua história

Em abril, o sindicalista Joaquim Miranda Sobrinho, diretor do Sipetrol-SP, recebeu menção honrosa no XIX Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos por sua atuação em defesa da liberdade, da justiça e contra a ditadura militar. Miranda foi homenageado por indicação do deputado estadual Marcos Martins (PT) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Miranda veio do interior de São Paulo para o município
de Osasco, em 1958, onde se tornou uma grande liderança histórica, não só para a cidade, mas para todo o país. Em 1965, Joaquim Miranda entrou na diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e passou a sentir
na pele as forças repressivas da ditadura.

A partir de então, participou de movimentos contra o regime militar e chegou a ser preso por duas vezes,
quando sofreu tortura. Também foi um dos líderes da famosa greve da Cobrasma, em 1968, marco histórico
no movimento sindical brasileiro.

“Você só pode ser considerado preso se a polícia tiver um mandato de prisão, se operar dentro da legalidade. Eles me levaram à força, sem dar explicações, sem um documento oficial. Por isso, afirmo que fui sequestrado”, disse Miranda durante a entrega da homenagem. “Na primeira vez, fui levado para o DOPS, não foi fácil. Mas o pior foi o DOI-CODI, aquilo era uma filial do inferno”, completou.

Os diretores do Sipetrol, Antono Eudimar, Benicio, José
Floriano, João Luis, Juvenil e Basílio se fizeram presentes na sessão solene.
Por: Assessoria de imprensa

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