SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Manifestação na Paulista inclui categoria dos petroleiros

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou dia 20 um ato unificado na avenida Paulista, em São Paulo, com todas as categorias que têm data-base no segundo semestre. O ato reuniu os ramos petroleiro, bancário, metalúrgico, químico e trabalhadores dos Correios.

O objetivo da manifestação foi fortalecer a luta dos trabalhadores, tanto da iniciativa privada quanto do setor público por aumentos reais de salários e melhoria de benefícios. Além disso, os atos vão reforçar a luta pela pauta nacional da classe trabalhadora, que está parada no governo e no Congresso Nacional. Desta pauta, entre outras reivindicações, constam a isenção de imposto de renda na PLR – Participação nos Lucros e Resultados, a regulamentação da Convenção 151 e ratificação da Convenção 158, ambas da OIT, o fim da terceirização e da rotatividade.

Também participam do ato representantes da Força Sindical e da CTB.

Os metalúrgicos de Osasco e região apoiaram o ato e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Jorge Nazareno, alertou para a dificuldade que as categorias estão tendo para conseguir aumento real. “Tem um pacto entre os empresários para não darem aumento real”, afirma.

Petroleiros
A Petrobrás propõe aos petroleiros 6,5% de reajuste salarial, o que representa ganho real entre 0,9% e 1,2%, dependendo do nível salarial da cada trabalhador. A categoria reivindica 10% de ganho real. A proposta da empresa foi apresentada dia 19 e a FUP e seus sindicatos indicaram a rejeição e greve de 24 horas no próximo dia 26.

Até o momento, a FUP teve três reuniões de negociação com a Petrobrás. A pauta da categoria foi apresentada no dia 31 de agosto, mas a empresa só concordou com a antecipação da inflação dos últimos 12 meses (IPCA de 5,24%), cujo adiantamento será pago ainda esse mês aos petroleiros.

A FUP considera a proposta da Petrobrás um desrespeito aos trabalhadores, que se arriscam cotidianamente para fazer da empresa a principal locomotiva da economia do país. Além de um ganho real condizente com a importância do trabalho que realizam, os petroleiros reivindicam regras democráticas e justas para o pagamento e distribuição das PLRs.
Por: Assessoria de imprensa

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