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Mortalidade infantil e IDH

A redução da mortalidade infantil foi um dos fatores que influenciaram a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil apresentado no dia 29 de julho pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O PNUD destacou que 50% dos municípios brasileiros cumpriram o Objetivo do Milênio de registrar a taxa de mortalidade menor do que 17 óbitos por mil nascidos vivos. Em 1991, apenas 0,5% das cidades estavam dentro dessa meta. Além disso, o programa ligado à ONU para o desenvolvimento apontou que no início da década de 1990, 38,4% municípios registravam taxa alta de mortalidade infantil(com mais de 50 óbitos por mil nascidos vivos). Em 2010, por outro lado, nenhum município brasileiro alcançou a esse patamar. O PNUD utilizou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Nas últimas duas décadas, o Brasil aumentou 47,5% o seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, – considerado muito baixo – para 0,727, em 2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013.

O levantamento aponta ainda que a renda per capita mensal do brasileiro cresceu R$ 346 nas últimas duas décadas, tendo como base agosto de 2010. Entre 1991 e 2010, o IDHM Renda evoluiu 14,2%, contudo, 90% dos 5.565 municípios brasileiros aparecem na categoria de baixo e médio desenvolvimento nesse índice.

Apesar do crescimento, a desigualdade fica clara quando comparados os extremos do indicador. O município de São Caetano do Sul (SP), primeiro colocado no IDHM Renda, registrou renda per capita mensal de R$ 2.043, o último colocado, Marajá do Sena (MA), obteve R$ 96,25. Uma diferença de mais de 20 vezes.

O IDH leva em conta três fatores: renda, longevidade e educação. Quanto mais próximo de um, melhor o índice do município. Os dados divulgados agora são referentes a 2010.
Por: Joaquim Miranda

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