Aos 40 anos, a Petrobras Distribuidora, empresa líder do mercado, não reconhece todos os seus colaboradores.

Lendo uma matéria sobre os quarenta anos da Petrobras Distribuidora, completados em novembro do ano passado, encontrei uma fala do presidente José Lima de Andrade Neto, relatando que a historia de sucesso da Companhia é fruto do trabalho realizado.

?Ao longo de quatro décadas, a BR de fato construiu uma trajetória vitoriosa. O desafio está em liderar o mercado de distribuição, descobrindo novos nichos e reforçando nossa atuação onde há oportunidades. Este é um momento de comemoração, mas devemos lembrar que ele só foi possível graças à qualidade e ao profissionalismo de todos os colaboradores, que, com empenho e dedicação, levam tanto a BR quanto a Liquigás a obter sempre os melhores resultados em um mercado altamente competitivo.?

Concordo plenamente com o presidente, mas tenho que lamentar que muitos dos nossos colaboradores, empregados que estão ao nosso lado no dia a dia, não sejam empregados da BR e sim terceirizados.

Mas o problema não é só a terceirização, mas sim o modo perverso de como ela é implantada dentro da Cia., onde o colaborador terceiro tem os mesmos deveres e obrigações do empregado BR, mas sem os mesmos direitos.

O Sindicato vem lutando junto à direção da BR, nas reuniões quadrimestrais, e junto aos órgãos governamentais, DRT e Procuradoria do Trabalhado, a fim de dar melhores condições de trabalhado a estes empregados, que são tão importantes à Petrobras Distribuidora, no sentido de termos a sua representação e, por conseqüência, lutar diretamente por melhores salários e benefícios.
Por: Marcos Creque