
Nos aeroportos do Estado de São Paulo, a BR vem precarizando as relações de trabalho para reduzir o seu custo. Mas a empresa esquece-se do passivo trabalhista que isto irá causar e que há muito tempo o Sipetrol vem denunciando nas reuniões da comissão de terceirização.
Exemplos claros desta mazela administrativa ocorrem nos aeroportos de Congonhas (Capital) e Cumbica (Guarulhos). A BR, com base em um parecer encomendado, provavelmente obrigou as gatas que lá operam a não cumprirem o ACT BR x SIPETROL e o CCT Sindicom x SIPETROL, que são os instrumentos que regem as relações de trabalho dos empregados do setor. Vale lembrar que o operador de abastecimento, o motorista abastecedor e o técnico de abastecimento são sinônimos para trabalhadores que atuam nas pistas dos aeroportos. Portanto, são profissões regulamentadas pelo Ministério do Trabalho e também fazem parte do plano de cargos e salários da Petrobras Distribuidora. A BR não tem frentista de aeronaves.
Diante da falta de escrúpulos dos empregadores destas gatas, que não compareceram nas mesas redondas da Delegacia Regional do Trabalho (DRT) – Sul de São Paulo e na DRT de Guarulhos, o SIPETROL já encaminhou a documentação para o escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados, para as ações cabíveis quanto ao enquadramento sindical e cumprimento de acordo/convenção coletiva de trabalho.
Cabe lembrar o ditado a quem age de maneira desonesta com sua força de trabalho: Quem paga errado, paga duas vezes.
Por: Assessoria de Imprensa