Sindicatos recusam nova proposta patronal
O nosso sindicato, juntamente com a Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado de São Paulo (Fepetrol) e a Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivado de Petróleo (Fetramico), e sindicatos filiados, nos dias 16 e 17 setembro, em Salvador-BA, reuniu-se com o Sindigás, sindicato patronal que representa as empresas distribuidora de gás, para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2013/2014, cuja negociação começou em Agosto.
Mas depois de duas rodadas de negociação a proposta apresentada pelo setor patronal é inaceitável. Veja:
1) Reajuste Salarial: INPC de 6,07%;
2) Pisos Salariais: manter a redação da CCT, com o reajuste pelo INPC de 6,07%, acrescido de 1% de aumento real, que totaliza o reajuste salarial nos pisos de 7,07%;
3) Demais itens da CCT: Aplicação do percentual de 6,07%;
4) PLR (Participação nos Lucros e Resultados): 140% sobre o salário reajustado, acrescido do adicional de periculosidade;
5) Demais cláusulas da CCT: Mantém CCT anterior.
Diante da proposta apresentada, ficou agendada nova reunião de negociação para os dias 3 e 4 de outubro de 2013, em São Paulo.
Na nossa pauta consta 15,31% de reajuste salarial, aplicado sobre o salário base, prêmios, comissões, gratificações de função e demais verbas que integram a remuneração, além de PLR correspondente a 400%, calculado com base na média da remuneração dos últimos 12 meses, a qual deverá ser corrigida pelo reajuste salarial concedido em 1º de setembro.
Queremos continuar negociando e chegar a um consenso, um resultado que contempla a necessidade básica dos trabalhadores e trabalhadoras que representamos, até porque estudo mostra que, nos últimos anos, a evolução de venda de GLP é positiva.
A questão financeira, porém, não é a única que preocupa os trabalhadores. As condições de trabalho não são das melhores e precisam ser resolvidas. Por isso, mais do que nunca, é a hora de todos os trabalhadores participarem das atividades e ações junto com o Sindicato.
O momento exige organização e mobilização nos locais de trabalho, para que possamos avançar nas nossas conquistas. A luta continua.
Por: Assessoria de imprensa