Em mais uma rodada de negociações com o Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), que aconteceu no dia 20 de dezembro do ano passado, o setor patronal apresentou uma nova proposta, que novamente foi prontamente rejeitada pela categoria.

Desta vez, os patrões ofereceram 3,5% de reajuste salarial e a retirada do abono em troca de uma cesta básica de R$ 125 para trabalhadores que ganham até R$ 2.000.

Além disto, mantiveram todas as outras posições antes já rejeitadas, como trabalho de carga e descarga em domingos e feriados sem hora extra e redução do piso salarial nas jornadas inferiores à normal. E mais, os patrões ainda insistem em dizer não a todas as outras reivindicações dos trabalhadores.

Na rodada anterior, em 13 de dezembro, o Sindicom havia feito uma proposta infame de 2,8% de reajuste para salários e benefícios de trabalhadores que ganham até R$ 5.000, a qual sequer repõe a inflação oficial do período, e que foi imediatamente rejeitada.

Diante da nova proposta, mais uma vez os sindicatos rejeitaram de imediato e apresentaram a contra-proposta de 6,4% de reajuste salarial, abono e cesta básica de R$ 180.

?Reafirmamos o nosso total descontentamento com a postura desrespeitosa do Sindicom e reiteramos a nossa posição, que não mudará. Continuaremos a lutar até o fim, e não abriremos mão do que, sem dúvida, vai de encontro ao que é de direito do trabalhador?, afirma Valdenir da Cruz Santos, que participa da CNU (Comissão Negocial Unificada) – que representa mais de 70% da categoria – pelo Sipetrol ao lado de representantes do Sitramico (RJ) e (RS).

A próxima rodada de negociações já tem data certa. Será no próximo dia 16.

Por: Assessoria de Imprensa