SINDICATO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO DE MINÉRIOS E DERIVADOS DE PETRÓLEO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Sipetrol cobra BR Distribuidora sobre PLR e Plano de Demissão Voluntária

Em reunião com representantes da BR Distribuidora, questionamos os números usados como parâmetro para o não pagamento da PLR. A Petrobras divulgou seus resultados consolidados de 2015 no dia 21 de março,
registrando prejuízo liquido de R$ 34,8 bilhões, e alegou que as metas operacionais não foram alcançadas e, por esta razão, não haverá pagamento da PLR.

Relatamos o clima de grande insatisfação e a sistemática contábil que permitiu realização de baixa por impairment de ativos efetuada pela Petrobras, visto que outras companhias petroleiras não o fizeram ou fizeram em monta bastante inferior. Entendemos que o resultado operacional da Petrobras foi bastante expressivo, o que permitiria uma revisão na decisão de não distribuição
dos lucros, por meio de regra de escalonamento dos valores a serem distribuídos também para situação em não haja lucro.

Cobramos o posicionamento da BR sobre as noticias que
circulam na mídia sobre a venda do controle da BR, e fomos informados que, conforme esclarecimento
divulgado ao mercado pela controladora, o processo
encontra-se em andamento. No entanto, não há, até o momento, qualquer acordo firmado que confira segurança quanto à conclusão da transação e que nenhuma
deliberação foi tomada por parte da Diretoria Executiva ou
do Conselho de Administração da Petrobras no sentido da venda do controle da BR.

Em relação ao PIDV (demissão voluntária), a BR informou
que não aprovou um novo. Atualmente a BR possui dois
programas com desligamentos em andamento.

Enfatizamos que no término do PIDV vigente o número de empregados próprios voltará a estar no mesmo patamar
de 10 anos atrás. Contudo, o volume de vendas da companhia dobrou no mesmo período e a intensidade do trabalho e terceirização aumentaram, em função
da diminuição do número de empregados.

Com representante da Petros fomos informados que o resultado de 2015 e de seus respectivos planos administrados ainda estão em fase de fechamento para apresentação aos órgãos deliberativos da Fundação e da PREVIC.

Consideramos as novas regras relacionadas ao equacionamento de déficits e qual o valor do déficit previsto para ser equacionado.

Os representantes da Petros confirmaram o entendimento das entidades sindicais de que a nova legislação reduz o déficit alvo de equacionamento, entretanto, não
há como afirmar nesse momento em quanto vai ser reduzido o valor a ser equacionado.
Por: Marcos Creque

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