Sipetrol conquista melhorias no convênio médico da Raízen
Desde meados de outubro de 2013, logo após a mudança do convênio médico da Raízen para
a Mediservice, o Sipetrol-SP vem cobrando da empresa melhorias no convênio.
Na primeira reunião, realizada nas dependências da empresa no aeroporto de Congonhas os diretores do Sindicato, Valdenir,
Edison Hara, Manoel J. da Silva e Edsom Oliveira, apontaram vários problemas gerados pela mudança, tais como:
Diferença entre o pacote destinado à chefia, bem melhor que o oferecido aos demais trabalhadores;
O chamado Bronze C, que, segundo a empresa, era um pacote exclusivo para funcionários da Raízen, mas que na realidade reduz a rede credenciada em função dos
números contidos no cartão;
O aumento abusivo da taxa de internação de R$ 200,00 para R$ 250,00 que representa um reajuste de 25%, índice 300% maior que a
inflação do período;
Péssimo atendimento para o interior do estado, onde em algumas cidades simplesmente não existe rede credenciada.
Após várias reuniões batendo na mesma tecla e depois de muita pressão do Sipetrol-SP conseguimos uma vitória expressiva obrigando
a empresa a desbloquear o Bronze 600 para todos os funcionários.
Os funcionários lotados no interior do estado de São Paulo passarão a ter dois convênios, Mediservice e Unimed Fesp, cuja rede
credenciada é mais ampla.
Na última reunião realizada na sede da Fepetrol com todos os sindicatos do estado, a empresa se comprometeu que até o dia 1º
de agosto todos os cartões seriam trocados.
Com relação à cobrança da taxa de internação, o Sipetrol solicitou um prazo de carência para 90 dias, mas sempre deixou claro que o
melhor caminho seria a extinção da taxa, o que acabou acontecendo.
Portanto, companheiros e companheiras
da Raízen, as mudanças no convênio médico da empresa, que beneficiou a grande maioria,
foi uma grande conquista do Sipetrol.
Este é o resultado de um Sindicato que está sempre na defesa incondicional dos trabalhadores e que aposta sempre na negociação.
O comunicado divulgado pela empresa no dia 24/07 não cita que tais mudanças foram consequência de negociação com o Sindicato e sim de decisão unilateral da empresa,
o que não é verdade.
Por: Assessoria de imprensa