No dia 1º de fevereiro, no teatro Cacilda Becker, em São Bernardo do Campo (ABC Paulista), foi realizado o ato “Unidos, Jamais Vencidos”, promovido pelas centrais sindicais e
a Comissão da Verdade, que busca esclarecer os crimes cometidos pela ditadura civil-militar.

Cerca de 400 companheiros que lutaram contra a ditadura foram homenageados e receberam
um diploma de reconhecimento por suas ações na luta democrática.

O secretário-geral do Sipetrol-SP, Joaquim Miranda Sobrinho, foi um dos homenageados no evento, que também serviu para lembrar os 50 anos de instauração da ditadura civil-militar
no Brasil. O encontro também teve encenações teatrais e apresentações de vídeos com depoimentos de lideranças sindicais que foram perseguidas durante a luta pela democracia.

O filho do presidente João Goulart, deposto pelos militares em 1964, participou e defendeu que o país retome as chamadas “reformas de base”, que eram o principal objetivo do governo de seu pai. “Precisamos avançar na
democracia e calar aqueles que são saudosos do golpe. Temos de ‘exumar’ as reformas de base”, defendeu João Vicente Goulart, que também luta para esclarecer as circunstâncias da morte de seu pai, que pode ter sido assassinado pelo regime ditatorial.

Por: Assessoria de imprensa