Na segunda-feira, 19, em São Paulo, o presidente do Sipetrol-SP, José Floriano da Rocha, e diretores, participaram do 1º Encontro Nacional do Sindigás com as Entidades Representativas do Setor de GLP. O objetivo
do evento foi aperfeiçoar o diálogo entre o sindicato patronal e os sindicatos de trabalhadores e ouvir a opinião de especialistas na área jurídica sobre a negociação coletiva.

O tema do seminário foi “A importância das negociações coletivas para solução dos conflitos coletivos. Responsabilidades dos atores sindicais: patronais e dos trabalhadores”.

Pela Fepetrol falou Waltinho, que manifestou sua preocupação com a situação dos trabalhadores nas revendas. “Não se justifica os trabalhadores nas revendas estarem na situação que estão de penúria”, disse. Além disso, elogiou a realização do encontro. “Se encontrar apenas para discutir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) em data-base
é muito pouco perto do que nós queremos”.

Waltinho também pediu para que as empresas que compõem a base do Sindigás ajam com
transparência e, nas negociações, mostrem abertamente os números e a situação financeira. “Esse setor que representamos
não tem crise, mas é um setor competitivo”, analisou. Ele lembrou também que mesmo
na situação de greve que aconteceu em 2012, os sindicatos de trabalhadores e patronal tiveram capacidade de voltar à mesa de negociação para resolver o impasse.

Participou do seminário o desembargador Davi Furtado Meirelles, especialista no tema negociação coletiva. Aos sindicatos presentes ele recomendou que se insista sempre
na negociação. “A justiça está lá como anteparo para quem não tem poder de negociação.

Não é o caso de vocês”, disse o magistrado, lembrando também que muitos desembargadores são leigos no tema, o que pode prejudicar os sindicatos caso se
chegue ao dissídio. “Continuem tomando iniciativas como essa, isso é maturidade. Continuem negociando que esse é o caminho”,
disse Meirelles, elogiando o evento.

O presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello, foi questionado pelos sindicalistas
sobre a intenção do encontro. “Acreditamos na força de representação dos sindicatos que
estão aqui”, disse. “A gente vai sentar para a negociação com olhar de melhoria contínua para ambas as partes”.
Por: Assessoria de imprensa