Sipetrol participa de manifestações pela democracia e contra o arrocho fiscal
Os diretores do Sipetrol foram às ruas no dia 20 de agosto para defender a democracia e lutar contra o golpe que os líderes da direita querem impor contra o governo Dilma Rousseff. A manifestação, que reuniu partidos de esquerda, movimentos sociais e centrais sindicais também foi crítica à política econômica e o ajuste fiscal implantado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Neste dia 15 de setembro houve nova manifestação, promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) na avenida Paulista. O pacote de cortes de gastos apresentado no dia anterior pelo governo acabou sendo o principal tema do ato.
É lamentável. É um pacote recessivo, que imputa a culpa da crise aos trabalhadores, que vai exatamente no sentido contrário das propostas que a CUT tem apresentado, para geração de emprego e renda, para que o Brasil volte a crescer. Esse pacote dialoga com a política do Levy, que é uma política de recessão, de corte e não de investimento, de corte nos direitos dos trabalhadores, criticou o presidente da central,Vagner Freitas.
O respeito ao mandato de Dilma, eleita no final do ano passado com 54 milhões de votos, foi reafirmado pela CUT. O mandato da presidenta Dilma é legítimo, democrático e tem que acabar em 2018 para que o Brasil não tenha soluções ainda piores que esse pacote, afirmou Vagner Freitas aos jornalistas. Uma coisa é a crítica que faço ao pacote, agora, golpe não vamos tolerar, completou.
Vagner comentou também que o pacote anunciado dia 14, embora voltado para as demandas do mercado, não atinge seu objetivo e ainda contraria a base social que elegeu Dilma.
Outros temas
O pacote fiscal anunciado pelo governo federal não foi o único tema a ser tratado.as categorias que têm data-base no segundo semestre fizeram o lançamento unificado de suas campanhas salariais.
Os petroleiros continuam realizando assembleias por todo o país, mas sua campanha salarial continua num impasse. Cibele Vieira, dirigente do Sindpetro-SP, prevê uma greve geral da categoria por tempo indeterminado.
Caminhamos para uma mobilização semelhante à de 1995, afirmou, em referência à paralisação dos petroleiros contra a privatização da empresa, durante o primeiro mandato de FHC.
Neste ano, os trabalhadores da Petrobrás decidiram não apresentar reivindicações salariais, e concentram sua campanha em propostas de fortalecimento da empresa e proteção dos empregos.
Por: Assessoria de imprensa