Sipetrol tem segunda rodada de negociação com Sindigás em São Paulo
Na segunda rodada de negociações da Campanha Salarial 2010 dos trabalhadores das distribuidoras de GLP com a bancada patronal, que aconteceu nos dias 14 e 15 de setembro, na cidade de São Paulo, o nosso sindicato esteve presente, juntamente com as demais entidades sindicais do Brasil e, após exaustivos debates, o SINDIGÁS, apresentou a seguinte proposta:
1. Correção Salarial de 5,29% sobre os salários vigentes;
2. Participação nos lucros e/ou Resultados de 140% sobre o salário reajustado, acrescido do adicional de periculosidade quando devido, devendo ser antecipado 130% em 30/10/2010 e 10% quitado em 30/04/2011;
3. Correção dos Benefícios conforme quadro abaixo:
Benefício Valor Atual % Reajuste Proposta
Vale Refeição (Ticket) R$ 15,00 5,29% R$ 15,80
Cesta Básica (Vale Alimentação) R$ 220,00 6,81% R$ 235,00
Cesta Extra (Março 2010) R$ 180,00 5,5% R$ 190,00
4. Correção das demais cláusulas econômicas da Convenção, pelo mesmo percentual de 5,29% (Auxilio filho excepcional, creche, funeral e brigada de incêndio);
5. Manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho.
O SINDIGÁS, representante das empresas, justifica que esta proposta é para manter o equilíbrio financeiro das empresas e que apesar dos sucessivos recordes de vendas, as mesmas não têm condições de atender nossas reinvidicações.
Evidentemente que estes argumentos não foram aceitos pelas entidades sindicais, por serem totalmente insatisfatórios.
Após debates sobre as cláusulas, os dirigentes sindicais se posicionaram de maneira firme na defesa da Pauta de reinvidicações:
1. Reajuste salarial de 8,86% (4,29% do INPC/IBGE + Aumento Real de 4,38%);
2. Benefícios:
? Vale refeição de R$ 19,00 (30 tickets)
? Vale Alimentação de R$ 265,00 (Cesta Básica)
? Cesta extra de R$ 265,00 (paga em março de 2011)
3. PLR de 200% paga integralmente em 30/11/2010;
4. Valorização de 15% nos Pisos salariais;
5. Jornada de 40 horas semanais, sem redução nos salários; e
6. Licença maternidade de 180 dias.
Segundo o presidente José Floriano, o objetivo do nosso Sindicato é arrancar uma proposta decente para os trabalhadores. “Foi uma reunião boa, onde colocamos os nossos números e os patrões os deles. Agora é preciso pressionar as empresas para as respostas serem a contento. E só a nossa mobilização é capaz de fazer isso?.
Lembramos que estamos num momento crucial e não podemos tomar atitudes precipitadas. As escolhas que fizermos agora terão reflexo pelos próximos 12 meses. Se fizermos decisões sábias, elas certamente vão se manifestar positivamente. Se agirmos apressadamente, perceberemos depois que poderíamos ter avançado mais. Por isso pedimos que reavaliem suas expectativas e tenham atitude, pois a união em torno do sindicato é fator decisivo para a conquista e manutenção de melhores salários e benefícios em nossa Convenção Coletiva de Trabalho, portanto, fiquem atentos e mobilizados e apóiem nossa luta.
A negociação continuará na próxima terça-feira (28/09). Esperamos que na próxima rodada de negociação, o patronal apresente uma proposta que viabilize o fechamento da CCT e atenda os anseios da categoria. Os Sindicatos agendarão assembléias após a conclusão do processo negocial.
Por: Assessoria de Imprensa