1ª rodada de negociações salariais com a CPRM
Nos dias 16 e 17 de julho, em Brasília, foi realizada a 1ª rodada de negociações da CPRM SGB (Serviço Geológico do Brasil). Na abertura houve a fala do presidente, Manoel Barreto, que destacou a importância do diálogo com os trabalhadores, a realização de concurso público para preenchimento de 355 vagas com 22.000 inscritos e o momento atual da empresa em função do marco regulatório do setor mineral.
Em seguida, o presidente da empresa fez uma breve exposição sobre o marco regulatório, sobre o setor e a posição de destaque que a empresa terá diante do mesmo: que é a missão de estimular a pesquisa mineral do país, além de ser órgão responsável por indicar para licitação áreas com potencial mineral ao Conselho Nacional de política Mineral.
Na esteira do marco regulatório do setor, que ainda depende de aprovação do Congresso Nacional, as entidades sindicais deixaram claro para a empresa que não querem apenas ficar na torcida, mas entrar em campo para discutir as questões tanto de interesse dos trabalhadores quanto do povo brasileiro e colocando-se a disposição para conversar com deputados e senadores sobre o assunto. Diante deste novo momento, a bancada dos trabalhadores destacou a importância de uma reestruturação da empresa no que diz respeito ao aumento do quadro de trabalhadores, valorização dos seus funcionários através de uma revisão da política salarial, tabela salarial e treinamento para melhor qualificar os seus trabalhadores.
Mas infelizmente a pauta que foi entregue à bancada dos trabalhadores não corresponde ao discurso otimista dos dirigentes da empresa, pois não avança em nada em relação às pautas reivindicatórias entregues a mais de dois meses pelas entidades sindicais. Tal fato chega a ser um afronta aos trabalhadores da CPRM, que elevaram esta empresa a altíssimo grau de respeito no campo da pesquisa mineral.
Além disso, os seus funcionários prestam um grande serviço social ao país, com os estudos e mapeamento de riscos das áreas urbanas. Diante do desrespeito da contraproposta da empresa, as entidades sindicais disseram em alto e bom som um não a esse desrespeito e mantiveram intacta a pauta de reivindicações.
Portanto, companheiros e companheiras, temos que estar mobilizados para mais esta luta de construção do XXVII ACT.
Não fique só, seja sócio do seu sindicato e vamos a luta!
Por: Assessoria de imprensa