A divulgação do crescimento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2013, aliado à recente queda da inflação, põe por terra a tese da oposição neoliberal de que o Brasil estaria em estagflação. Ao contrário, todos os dados apontam para a concretização de um cenário positivo, de retomada do crescimento no País com contenção de preços, esta, aliás puxada pelo aumento dos investimentos.

O crescimento observado no segundo trimestre reflete a expansão vigorosa do investimento, resultado do sucesso da política econômica do governo que reduziu os custos de energia elétrica, bem como os custos financeiros e tributários da empresas.

Na comparação internacional, o crescimento do Brasil é um dos melhores do mundo, ficando atrás apenas da Indonésia (2,6%) e China (1,7%). Além disso, a recente que da inflação revelou que o discurso oposicionista do “descontrole inflacionário” era falacioso. Foi apenas uma tentativa de atacar o governo da presidente Dilma Rousseff.

A realidade é que a economia brasileira avançou muito desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e atualmente apresenta sinais inequívocos de crescimento e solidez. Apesar da continuidade da crise internacional, o desempenho econômico do Brasil é positivo: com a retomada do crescimento e a ampliação dos investimentos, o desemprego manteve-se muito baixo. Neste cenário, o salário mínimo continua crescendo e a inflação está dentro das metas do Banco Central (BC).

As novas concessões de infraestrutura e a desvalorização cambial controlada devem criar um cenário ainda melhor para a economia brasileira no ano que vem. Além disso, a ampliação dos investimentos na área social permitirá também que a economia se mantenha na trajetória de crescimento com distribuição de renda iniciada pelo governo do então presidente Lula.
Por: Paulo Teixeira e Guilherme Melo