Na Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS), que tem sido alvo de constantes reclamações dos trabalhadores e, por consequência, tido uma cobrança intensa das entidades sindicais, houve uma mudança de comando, saiu o Dr. Miguel e no seu lugar ficou a Dra. Ludmila, que já participava das reuniões com os sindicatos.
Não cremos que o problema fosse o Dr. Miguel, com quem tivemos sempre um bom relacionamento, mas torcemos que a Dra. Ludmila tenha melhor sorte na condução da implantação do novo sistema de AMS.

A gerência executiva responsável pela área pediu um tempo para que todas as inconformidades fossem sanadas, mas como na saúde não se pode dar um tempo, pedimos aos trabalhadores que, havendo problemas, entrem em contato com o sindicato.

Terceirizações nas atividades-fim

A direção da BR, na ultima reunião quadrimestral com os sindicatos, mentiu sobre a terceirização no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em diversos aspectos.

A BR alega que não é ela quem diz quantos empregados a “gata” Mildo Alves deve colocar na pista do aeroporto para abastecer as aeronaves. Então quem deve decidir? Será a Shell? Uma mentira tão absurda seria cômica, se não fosse trágica.

Também alega que não tem nada a ver com os salários e benefícios pagos pela “gata” a seus empregados. Logo, estas inverdades serão analisadas pelo juiz, pois o Sipetrol está entrando com ação contra a Mildo Alves e a Petrobras, onde responderão em juízo sobre os salários, benefícios e condições de trabalho dos trabalhadores terceirizados.

Há também a enganação aos usuários e empresas de transportes aéreos, pois eles pensam que estão sendo servidos pela Petrobras Distribuidora S/A e seus empregados, pois a nota fiscal é da Petrobras, os materiais (caminhões, uniformes etc., são da Petrobras), mas os empregados são das terceirizadas.

O mesmo ocorre na Baguar, onde os terceirizados já são maioria na operação da base. O Sipetrol já entrou com pedido de mesa redonda na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de Guarulhos, e este é o primeiro passo para ajuizamento de ação trabalhista.

O sindicato está ao lado dos trabalhadores todos os dias do ano, e não somente no momento das negociações salariais. Sem o sindicato os trabalhadores estariam entregues à própria sorte frente à avareza corporativa, que vê o lucro acima de tudo, enquanto a vida e saúde dos seus trabalhadores são medidas por gráficos de satisfação e percentuais de acidentes. Fortaleça seu sindicato, fique sócio! (Marcos Creque)
Por: Assessoria de Imprensa